quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Lição de Vida e para Vida !!!

Nesse mundo materno conheci muita gente, e fiz grandes amigas mesmo pelas redes sociais. 
Uma delas é a Aline Shirazi Conte, que tem o blog  O diário de Laura e Heloísa , em uma de suas publicações em sua pagina pessoal do Face ela contou um dialogo dela com a filha e nós deu uma lição de como devemos pensar, agir e educar.  ( deu para perceber que sou fã rs) 

O melhor que pouco tempo depois a Giulia me colocou nessa enrascada do feio do gordo e eu como achei a forma que ela explicou a melhor usei com a minha filha também.

E deixo aqui registrado minha admiração e respeito.

Com permissão da Aline vou reproduziro o dialogo aqui. 

- aí mãe. Não quero ficar gorda.
Depois que eu ouvi isso. Minha vontade era bater a minha cabeça na parede até explodir. Nunca saiu da minha boca qualquer tipo de explanação ou julgamento sobre corpos. Nem longe dela, muito menos perto. O discurso eu sei de onde veio e tinha certeza que até então tinha passado despercebido (e cara, eles são esponjas bem loucas).
No momento da impaciência eu perguntei porque não? Ela disse:

- é feio.

Falei alto e grossamente:
- feio é mentir. Feio é se jogar no chão no meio da rua. Feio é pegar as coisas dos outros. Feio é não ser empático. Feio é julgar os outros. Feio é se achar o centro do universo.
Um corpo nunca será feio. 
Nunca será feio.
Porque é um corpo. Uma pessoa. Uma vida.
Feio é falar que um corpo é feio.

Olho para ela e ela está chorando.
Me acalmo:
- porque chora?

-porque você está brigando comigo.

Respiro ao lado dela e explico para mim, mais do que para ela: 
- enquanto criarmos crianças que ligam para os corpos, mais do que ligam para o que há dentro deles, mais doente nosso mundo será. E eu me recuso a contribuir para essa doença. Por isso, me diz, você sempre será linda.

Ela repete:
- eu sempre serei linda.
Repete: todas as pessoas tem corpos lindos.
- até a bisa Edith, mãe?
- até a bisa Edith.
Ela então repete:
- todas as pessoas tem corpos lindos, até as que tem muitas marquinhas e anda bem devagarinho.

E assim espero, do fundo do meu peito que a conversa tenha funcionado e que eu não contribua para mais um ser FEIO no mundo.

Sem Mais

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

É Possível Amar o segundinho?

Amar o segundo filho como se ama o primeiro? 

Foi um pensamento que me atormentou na gravidez inteira, amo tanto a Giulia minha primeira filha olho e vejo uma menina meiga, desbravadora, linda, cheia de garra, uma personalidade forte são tantas as qualidades que não me canso de admirar, obvio que tem defeitos mas ainda é uma criança. Não imaginava aonde nasceria tanto amor, por mais que amasse minha barriga/gravidez era muito diferente, prioridades diferentes.
Bom chegou o grande dia, o dia que a Laura nasceu e advinha amei, não me senti perdida, não me senti vazia mas de repente meu coração transbordou de amor um amor muito grande nem sei explicar.
Sei que depois de 2 dias em TP 12 horas com muitas dores e uma cesárea que não desejava mas naquele momento implorei por ela, eis que vejo um ser grande è povo a Laura nasceu muito grande na minha opinião, com bochechas gordas e que em menos de uma hora me reconheceu como mãe procurando meu seio para se alimentar e eu simplesmente me vi amando e amamentando.
Lembro que com a Giulia senti um cheiro maravilhoso quando elas nasceu a Laura me sujou de sangue rsrs, são momentos das duas que não quero esquecer. 
Mas o assunto hoje é amor e gente de meu Deus eu amo as duas igualmente e como isso acontece? Não tenho a minima ideia sei que amo demais e igualmente faço por elas tudo que estiver ao meu alcance e um pouco mais.

Espero que elas sejam amigas e se amem, como eu amo.

Fotinho das princesas quando se conheceram e delas agora já fazendo "artes"

PS - quando elas se conheceram eu não tinha nem tomado banho descente ainda e mesmo suja, descabelada e querendo muito um tempinho para mim esse momento foi magico e eu AMEI mais!