Bom essa é uma briga rsrs eu nunca chupei chupeta mas em compensação mamei mamadeira ate os 9 anos que vergonha e mamei no peito ate o 3 anos mamãe foi corajosa .... e assim me nego a da chupeta para minha filha gente estraga os dentes é feio eu não gosto, marido concorda mas sempre tem alguém para falar por que não da chupeta tadinha e assim por diante eu vou dizer porque eu opto em não dar chupeta, POR QUE EU NÃO QUERO e o MEU BEBÊ NÂO PRECISA já acho um otimo motivo mas fui pesquisar e achei em um site de fonoaoldiologos alguns bons motivos para não da chupeta.
Gente não tenho nada contra quem dá chupeta é uma opção da mãe o filho é dela e ela sabe o que é melhor e assim comigo também mas me irrita quando falam você vai dar chupeta e eu digo que não quero dar e ficam me dando mil motivos o motivo que mais detesto é "na hora que estiver chorando quero ver se não vai da chupeta " e se eu der? o filho é meu, mas não pretendo fazer isso.
só mais um desabafo rsrs coisas de mãe de primeira viagem eu aceito opniões e dicas mas no final quem decide é o marido e eu.
Porquê não usar chupeta e mamadeira
Maria Carolina Furlan - fonoaudióloga
Tradição nos chás de bebê, a chupeta e a mamadeira muitas vezes são usadas de maneira compulsória, sem real necessidade. Isto é tão real que em 2004 o Ministério da Saúde notou necessidade de incentivar o aleitamento materno e estabeleceu diversas normas para a comercialização e divulgação de chupetas, bicos e mamadeiras.
Exagero? Você já parou para pensar de verdade porque usar a chupeta e a mamadeira? Será porque na correria a mamadeira é a melhor solução e no choro a chupeta desempenha bem o seu trabalho?
Mudanças na sociedade ocorreram nas últimas décadas e a mulher entrou no mercado de trabalho querendo superar todos os limites, porém continuou tendo filhos e também desempenhando a função de mãe. Para garantir o vínculo mãe-bebê e estimular o aleitamento materno a lei brasileira ampara as mães com a licença maternidade de 4 meses.
Todo este estímulo ao aleitamento materno, inclusive através de campanhas do Ministério da Saúde, ocorre por um simples motivo: ele é essencial na manutenção da saúde do bebê protegendo-o contra infecções e até da morte, é importante para seu desenvolvimento global e estimula o vínculo mãe-bebê.
No que diz respeito às questões fonoaudiológicas, a sucção do seio é um exercício suficiente para estimular o desenvolvimento crânio-facial do bebê, pois desenvolverá adequadamente os órgãos fonoarticulatórios (língua, lábios, bochecha, mandíbula, maxila) e as funções exercidas por eles (mastigação, deglutição, respiração e articulação da fala).
Assim, até os seis meses de vida não há necessidade de introdução do leite de vaca e nem da mamadeira (salvo em casos recomendados pelos médicos).
A mamadeira entrou na vida das mães como utensílio de comodidade, mas não traz os benefícios do seio, pois não estimula a sucção adequadamente e pode criar o hábito da criança permanecer com a mesma na boca, à toa, por longos períodos.
Claro que por diversas razões há mães que não podem ou não se sentem à vontade amamentando no seio e isso deve ser respeitado, mas por simples comodidade, principalmente nos primeiros 6 meses, é ignorar o bem estar de seu filho. Copinhos divertidos e com bicos podem substituir tranqüilamente a mamadeira para a criança maior.
O uso da chupeta também é algo que merece muita atenção. Em geral é usado como um “cala boca” substituindo o colo e a atenção dos pais. Imagine se toda vez que seu filho precisa de atenção e carinho lhe é fornecido a chupeta, quem é a referência de supressão da carência? A chupeta. Por isso é tão fácil seu uso se tornar um vício, a chupeta torna-se acalentadora das angústias da criança. Além disso, as alterações na arcada dentária, na postura de língua e na respiração pelo constante uso da chupeta são comuns.
Claro que o bebê tem necessidade de sucção, porém o sugar do seio é suficiente para sanar esta necessidade, tornando o uso da chupeta desnecessário. As mães em geral usam este recurso, pois acham que a criança precisa de algo mais. Esquecem que o que ela precisa é do leite materno e do carinho dos pais. Isso é o bastante até por volta de seis meses quando outros alimentos devem ser introduzidos. Mas isso não quer dizer que o leite materno deve ser deixado de lado.
Não desmamar precocemente e não recorrer a recursos artificiais sem real necessidade garantem a boa saúde do recém-nascido. Caso algo na rotina dos pais dificulte o aleitamento materno é interessante procurar a orientação de um profissional para a adequação da rotina dos pais a da criança. O pediatra e o fonoaudiólogo são profissionais que podem lhe orientar.
Outras informações sobre o aleitamento materno, saúde materna, participação dos pais e legislação também podem ser encontradas no site www.aleitamento.org.br.
Fonte - http://www.fonosaude.com.br/artigo10.htm